22 abril 2009

Reflexões vagas em meio ao nada

Hoje é um belo dia pra escrever pro meu blog fracassado


O que faço eu aqui no trabalho no meio de dois feriados?

Entro correndo no elevador, de cabelo solto, o cabelo voa pra frente do rosto, as pessoas devem achar que eu sou um louco...eu não as condeno, afinal nem eu sei o que eu sou

Tem uns encontros de um pessoal ai, eu gostaria de ir, talvez, mas...sei lá, devido a timidez sempre é complicado conhecer pessoas novas, se você não conhece esse problema, parabéns, já eu... e o local também não ajuda, é longe, onde eu não conheço NADA, alias, eu as vezes me perco até onde eu frequento

E a crise? Bem a crise ta fudendo com a vida de muita gente. E o presidente? Do presidente eu tenho vontade de rir

Sexta-feira tem show do Cordel Do Fogo Encantado, eu tive uma média de 1 show/ano (show do Cordel) durante 3 anos, mas ano passado eu não fui. O show é na Fundição Progresso, fui apenas uma vez lá, show do Casuarina, Raiz Do Sana e Alceu Valença, dos 3 assisti apenas o Alceu, muito bom, Casuarina quando a gente entrou já tinha acabado e Raiz Do Sana se tocou foi durante os 15 minutos que a gente saiu de perto, achei a casa uma merda, mas talvez eu vá, só por causa do Cordel, que eu adoro. Ia comprar meu ingresso hoje, mas nem sei se vou, aliás, há muito tempo eu não sei de nada

As vezes eu tenho vontade de fazer 500 coisas, virar presidente, escrever um livro, salvar o mundo, mas acabo preferindo “drumi”

Imagino um belo e imenso parque, com uma grande arvore, e eu sentado sob sua sombra lendo algum livro de Nietzsche, deserto, escutando apenas o som do silêncio. Além de ler também seria um lugar ideal para dormir, meditar, fazer Yoga e Tai Chi Chuan (os 2 primeiros eu faço)

Refletindo em meio a tudo eu me lembro do nada. Do nada que eu sou, do nada que é esse blog, dos dias em que eu não tenho nada pra fazer

“Eu sou nada e é isso que me convém”
Lobão

É isso,
Esse texto fala muito e não diz quase nada, me lembra a época de escola onde tinha que fazer redações de 30 linhas e você, ou melhor eu, fazia um texto que poderia ter perfeitamente 15~20 linhas, mas ficava com as 30.

  • A falta de ponto em cada parágrafo foi proposital, e um detalhe ridículo: o texto não foi escrito em ordem, eu ia pensando nas coisas e escrevia, às vezes voltava no meio de onde já estava escrito e fazia ali um parágrafo, ou adicionava coisas ao que já havia considerado pronto, por exemplo: esse último parágrafo (“È isso, Esse texto fala...”) foi escrito após o 4º ou 5° parágrafo

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