Era noite de uma terça-feira aparentemente normal, monótona, melancólica. Você veio a mim como um vento sublime que me entra pela janela e me da um certo ar de esperança.
Me convidou para sair, me divertir, comer e beber algo, ou seja, passar a noite com você. Eu aceitei e lá fomos nós, tivemos uma noite incrível, que infelizmente acabou.
Acabou da maneira mais trágica possível, ao sairmos do restaurante, no exato momento, passou um motorista bêbado e com o acidente te levou de mim.
Agora fico aqui eu, sozinho em não só minhas terças, mas todos os dias melancólicos de minha vida, lembrando de você. Não queria mais nada, a não ser, a sua bela companhia, e passar outros belos dias com você.
Um lugar mais triste, 20 de janeiro de 2009.
*Bem, o titulo era pra ser Carta a alguém (não a palavra alguém, mas um “nome qualquer”), porém eu não achei nenhum nome para colocar ali, e também não queria que fosse direcionada a um sexo. Ai lembrei de umas palavra do Junio Barreto num show nesse sábado, antes de cantar A Quem Glória Possa Ser e criei esse titulo. O texto é totalmente ficcional.
20 janeiro 2009
Carta a quem possa se enquadrar*
06 janeiro 2009
Hollywood é o caralho
E no mais novo hit do verão, vamos de “alho, a-alho Hollywood é o caralho”.
Já há algum tempo eu venho tomando um desgosto pelas produções hollywoodianas, é tudo muito mentiroso, bonitinho, com milhões de efeitos especiais, mas...verdade que é bom, nada.
Porra, cansei de filmes em que herói leva tudo que é tiro e não morre, o Rambo nem se arranha, nunca soube que o Homem-Aranha fosse forte pra caralho, se eu não me engano no primeiro filme ela segura um bondinho, que esta caindo, com a teia e com o outro braço ele ta se segurando num cabo (eu acho), pó nessa cena o Peter Parker deve ter baixado o espírito do Hulk. Fora tantas outras cenas ridículas produzidas por Hollywood, eu não tenho nada contra se inventar um personagem com tudo que quiser e deixá-lo imortal ou qualquer coisa do gênero, mas pegar personagens já existentes e inventar um monte de coisa só para o filme que não condizem com a história original, é foda.
Na aula de produção de clipe e comercial, na faculdade, meu professor Rodrigo Sei-lá-o-que (me formei no meio de 2007, não vou lembrar a sobrenome do cara) falava pra caralho que a gente tinha que parar de ver essas merdas americanas de Hollywood e passar a ver filmes alternativos/cults pra descobrir o que é cinema de verdade, os filmes tem muito menos efeitos especiais, porém muito mais valor, as histórias costumam ser “mais verdadeiras” e mais inteligentes.
Demorei um pouquinho, mas comecei (no ano passado) a ver filmes cults, e tenho gostado bastante. Claro, existem vários filmes ruins, porém muitos são bons; e hoje eu concordo com ele e falo Hollywood é uma merda (mas nem tudo que sai de lá é ruim).
Uma coisa que as pessoas em geral desconhecem: a MAIOR PRODUTORA de filmes DO MUNDO se chama BOLLYWOOD e produz muiiiiiito mais filmes do que Hollywood, caso não tenha mudado, é isso mesmo.
Agora pra terminar, se o meu blog fosse muito visitado provavelmente eu seria xingado pra cacete:
“Reza a lenda” de que Jesus Cristo, aquele mesmo que você esta pensando, estaria em termos de cor muito mais para mulato clarinho do que para esse que é retratado por ai, o mais comum acho que é com cabelo castanho, mas eu já vi loiro de olhos azuis e também já vi até meio ruivo.
Ta, mas o que isso tem haver com o assunto?
Pelo que eu sei, só existe um filme (não me pergunte o titulo, nem o diretor) que retrata Jesus “mais próximo” da sua “aparência real”, e claro, esse filme não é de Hollywood.
Ta bom,
tem “O Auto Da Compadecida” onde Jesus é negro, porém ele diz que assumiu essa aparência pois sabia que assim ia instigar o preconceito de João Grilo, o personagem de Matheus Nachtergaele.