O fato d’eu ter um cavanhaque de bode, não faz de mim um rockeiro
O fato d’eu ter tido cabelo grande (por 3 vezes) e durante anos, não faz de mim um rockeiro
O fato d’eu ter ido a diversos shows de rock, não faz de mim um rockeiro
O fato d’eu ter dado um mosh e beijado o chão logo em seguida (sim, pulei e caí de cara no chão), não faz de mim um rockeiro
O fato d’eu ter voltado pra casa “trebado” diversas vezes, não faz de mim um rockeiro
O fato d’eu ter alargador na orelha , não faz de mim um rockeiro
O fato d’eu ter tatuagens, não faz de mim um rockeiro
O fato d’eu ter ficado pelado em locais públicos , não faz de mim um rockeiro
O fato d’eu (no passado) ter ficado chapado, de substancias diversas, não faz de mim um rockeiro
O fato d’eu ter o vinil do Back In Black do AC/DC (tiragem original), não faz de mim um rockeiro
O fato d’eu andar por lugares obscuros e com pessoas estranhas, não faz de mim um rockeiro
O fato d’eu ter camisas pretas, não faz de mim um rockeiro
O fato d’eu ter apanhado em shows (de rock, mas isso não vem ao caso), não faz de mim um rockeiro
O que faz (ou fez) de mim um rockeiro é apenas gostar e ouvir bastante rock, no meu caso desde criança, nos anos 80, e eu devo isso ao meu pai, meus irmãos mais velhos e a finada Rádio Cidade
Essa é pra você que acha que pra ser rockeiro tem que ter um determinado visual e uma atitude condizente com o rock.
O fato d’eu ter escrito rockeiro e não roqueiro não faz porra nenhuma.
Ah, e FODA-SE o dia mundial do rock, eu ouço rock quase todo dia.
Agora deixo vocês com um belo "rock anti-rock":
13 julho 2011
Os (13) Fatos (que) Não Fazem De Mim Um Rockeiro
12 setembro 2008
Ontem Eu Não Era Eu
Perdido em delírios eu estive a rodar, sai pela rua, perdido, com frio e as imagens vinham à minha cabeça. Eu não sabia mais o que fazer, decidi correr para Biblioteca Nacional e ler afim de me concentrar, não consegui, os delírios ainda habitavam a minha cabeça, não consegui terminar a primeira frase do livro, o livro que havia escolhido era O Príncipe de Maquiavel, tentei por três vezes ler a frase inicial do livro: “Todos os Estados, todos os governos que tiveram e têm autoridade sobre os homens, foram e são ou repúblicas ou principados” , mas não obtive sucesso.
Pensei, já que é pra se sentir mal, que eu faça direito.
Fui a um bar onde tomei várias cervejas, e conheci um homem que me perguntou gentilmente se eu queria fumar um baseado com ele. Achei que ele ia dar em cima de mim, mas não, para minha sorte ele só queria companhia. Após fumar, sai de lá muito doido e passando por um estranho cinema onde estava começando naquele exato momento “um clássico nacional”: Oh! Rebuceteio, um filme de 84, passando hoje? Não entendi, mas não estava entendo muita coisa naquela noite mesmo.
(Em Maio de 1984 o diretor Cláudio Cunha estreiou o filme OH! REBUCETEIO com atrizes de ponta da então pornochanchada como Eleni Bandettini (Letícia), a obra se tornou um marco do cinema erótico brasileiro, com suas cenas de sexo explicito, mulheres um pouco mais peludas, sem silicones, e sem o uso de preservativos, tomadas de cenas espontâneas, tudo muito natural e cheio de realismo, nascia ai o sucessor do cinema novo e da pornochanchada brasileira. OH! REBUCETEIO foi um dos precursores do sexo nas telas do Brasil, correu mundo com o realismo de suas cenas, conquistando assim um lugar de honra na história do cinema erótico brasileiro.)
Sai de lá com uma estranha sensação que me remetia a calor, frio, excitação e medo, não consegui entender bem o porquê. Passando pela rua a caminho de casa, esbarrei com uma conhecida, que vendo minha expressão com um “estranho semblante”, perguntou:
- foi bom?
Eu sai correndo envergonhado sem responder, cheguei em casa e dormi profundamente.
Acordei hoje cedo com o barulho do caminhão de gás. Não me lembro de nada, a única coisa que sei é que ontem eu não era eu.
14 julho 2008
Proibido proibir
Esse titulo é o nome de um filme que eu acabei de ver. Bem legal, nada em especial, porém, eu recomendaria!
Caio Blat atua como um medico que tem um lema "é proibido proibir". E com isso ele usa algumas drogas, não ligando pro que os amigos dizem em relação a ele com as drogas.
Bem,
o que é proibido pra você? e por que é proibido?
As pessoas em geral seguem ou não as leis, fazem diversas coisas licitas ou ilicitas e criticam quem faz o contrário, ou quem acha que você é um babaca por fazer determinada coisa.
Mas acredito eu que em sua maioria as pessoas não param pra pensar que as leis existentes muitas vezes atrapalham mais o andar das coisas ao invez de "equilibrar".
Tem gente que defende a anarquia como a melhor politica de convivência existente ("Pois amanhã vamos pra rua fazer, fazer uma tremenda anarquia. Pintar as ruas de alegria, porque quem manda hoje somos nós mais ninguém"). Eu acho que não da certo, porque muitas pessoas não sabem respeitar o que é diferente (e viva o preconceito), você não respeitar algo que vá contra o que você acredita/defende é totalmente aceitavel, porém, a maioria (preconceituosa) não respeita somente pelo fato de algo ser diferente do que essa pessoa faz, mesmo que esse algo não vá contra os seus ideais. Juntando isso a enorme maioria violenta, que chega a um ponto que não consegue se conter e acaba brigando, saindo na porrada, eu acho que a anarquia não daria certo de jeito nenhum. As pessoas mal se respeitam no dia-a-dia, respeita o que é diferente então, fica dificil.
Me lembrei agora de outro filme, que eu recomendo, A Concepção. O ator principal é o Matheus Nachtergaele, que é um guru e tem diversos seguidores, tipo uma "comunidade". Ele também prega a liberdade total.
Legal isso em filmes, porém acho que na vida real infilismente não dará certo!