31 maio 2008

Buda, "não-religião", livro e timidez

Pra começar,

vai entender esse blog?
olha o titulo que eu dou para o post!

(Escrever cantando "Grey Street" tá complicado, mas eu não consigo parar.)

Ganhei ontem, (ou já era hoje? não lembro) um livro sobre a história de Buda que havia me sido "prometido" por um amigo, na verdade amigo esse de meu pai, mas com quem eu gosto bastante de conversar.

O livro é Buda - A História De Um Iluminado, escrito por Deepak Chopra, que também escreveu As Sete Leis Espirituais Do Sucesso. Pelo titulo vocês (meus 2 leitores) percebem que o livro conta a história de Buda, da qual eu não sei absolutamente nada, AINDA. O budismo é uma religião que me fascina bastante, pelo pouco que eu sei, os seus ensinamentos coincidem bastante com os meus ideais. Conversando uma vez com esse amigo, nos falamos sobre Sai Baba, O Avatar Do Amor, e sobre outras coisas ligadas a ideais e "pessoas iluminadas", e eu falei que eu me interessava pelo budismo, mas que me faltava conhecimento sobre o assunto, e me foi prometido um livro sobre Buda. Pois bem, já tenho o livro, devo começar a ler amanhã, apesar de não ter feito e nem farei nada de útil hoje, eu não comecei a ler ainda o livro, li um texto muito interessante que recebi junto com o livro, normalmente eu só leio de noite ou de madrugada, porque eu preciso de silêncio, mas hoje tem o último capitulo da novela (depois dessa eu não pretendo mais ver novelas) e tem o jogo do Brasil, portanto o livro ficará para semana que vem.

Bem, já falei do livro e de Buda, falta timidez e "não-religião", ?

Se você me perguntar qual é minha religião minha resposta deve ser: "eu sou o que eu acredito", logo eu não tenho religião, minha religião é seguir meus ideais, e posso passar por crenças diversas e pegar o que eu acho valido em cada uma, fora isso, o que eu penso e acho certo também muito. E tenho uma teoria que diz que Deus não existe, mesmo sem ser ateu (outra hora eu explico, ou não) ou seja eu não tenho religião.

Agora a parte da timidez,
hoje na hora de ligar para agradecer o livro foi horrível, apesar de conhece-lo pessoalmente, conversar com ele várias vezes na hora de ligar eu estava cheio de medo. Ele não estava em casa, eu deixei o recado com a esposa dele, até que acho que foi mais fácil.

Agora deixa eu lanchar e terminar de ver o último capitulo da novela com mais calma.

30 maio 2008

Friedrich Nietzsche

Após ter visto nessa semana 2 filmes sobre Nietzsche (Dias De Nietzsche Em Turim, Quando Nietzsche Chorou) e ter pedido a um amigo (antes de ver os filmes) comprar dois livros (Assim Falou Zaratustra, A Gaia Ciência) dele pra mim (por R$7,30 cada) resolvi postar algo aqui sobre "o filosofo de belo bigode". Na verdade ando pensando em fazer outra faculdade num futuro distante, e o curso decidido foi Psicologia, sendo que o que me interessa mais é Filosofia, porém ao contrário de Rogério Skylab, eu não tenho coragem pra fazer tal curso, então meio que na busca para resolução de meus problemas pessoais de cunho existencial optei por psicologia, quem sabe assim num futuro distante eu não me sente em frente a um espelho e me auto-analise? analisar é fácil, o difícil é mudar,

com vocês (meus 2 ou 3 leitores perdidos) um pouco de Nietzsche (eu nunca sei escrever essa porra):


"Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu a 15 de outubro de 1844 em Röcken, localidade próxima a Leipzig. Karl Ludwig, seu pai, pessoa culta e delicada, e seus dois avós eram pastores protestantes; o próprio Nietzsche pensou em seguir a mesma carreira.

Em 1849, seu pai e seu irmão faleceram; por causa disso a mãe mudou-se com a família para Naumburg, pequena cidade às margens do Saale, onde Nietzsche cresceu, em companhia da mãe, duas tias e da avó. Criança feliz, aluno modelo, dócil e leal, seus colegas de escola o chamavam "pequeno pastor"; com eles criou uma pequena sociedade artística e literária, para a qual compôs melodias e escreveu seus primeiros versos.

Em 1858, Nietzsche obteve uma bolsa de estudos na então famosa escola de Pforta, onde haviam estudado o poeta Novalis o filósofo Fichte (1762-1814). Datam dessa época suas leituras de Schiller (1759-1805), Hölderlin (1770-1843) e Byron (1788-1824); sob essa influência e a de alguns professores, Nietzsche começou a afastar-se do cristianismo. Excelente aluno em grego e brilhante em estudos bíblicos, alemão e latim, seus autores favoritos, entre os clássicos, foram Platão (428-348 a.C.) e Ésquilo (525-456 a.C.). Durante o último ano em Pforta, escreveu um trabalho sobre o poeta Teógnis (séc. VI a.C.). Partiu em seguida para Bonn, onde se dedicou aos estudos de teologia e filosofia, mas, influenciado por seu professor predileto, Ritschl, desistiu desses estudos e passou a residir em Leipzig, dedicando-se à filologia. Ritschl considerava a filologia não apenas história das formas literárias, mas estudos das instituições e do pensamento. Nietzsche seguiu-lhe as pegadas e realizou investigações originais sobre Diógenes Laércio (séc. III), Hesíodo (séc. VIII a.C.) e Homero. A partir desses trabalhos foi nomeado, em 1869, professor de filologia em Basiléia, onde permaneceu por dez anos. A filosofia somente passou a interessá-lo a partir da leitura de O Mundo como Vontade e Representação, de Schopenhauer (1788-1860). Nietzsche foi atraído pelo ateísmo de Schopenhauer, assim como pela posição essencial que a experiência estética ocupa em sua filosofia, sobretudo pelo significado metafísico que atribui à música.

Em 1867, Nietzsche foi chamado para prestar o serviço militar, mas um acidente em exercício de montaria livrou-o dessa obrigação. Voltou então aos estudos na cidade de Leipzig. Nessa época teve início sua amizade com Richard Wagner (1813-1883), que tinha quase 55 anos e vivia então com Cosima, filha de Liszt (1811-1886). Nietzsche encantou-se com a música de Wagner e com seu drama musical, principalmente com Tristão e Isolda e com Os Mestres Cantores. A casa de campo de Tribschen, às margens do lago de Lucerna, onde Wagner morava, tornou-se para Nietzsche lugar d "refúgio e consolação". Na mesma época, apaixonou-se por Cosima, que viria a ser, em obra posterior, a "sonhada Ariane". Em cartas ao amigo Erwin Rohde, escrevia: "Minha Itália chama-se Tribschen e sinto-me ali como em minha própria casa". Na universidade, passou a tratar das relações entre a música e a tragédia grega, esboçando seu livro O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música."

Poema De Sétimo Dia

DESLIGADO EU ESTOU
PORÉM ACORDADO
AQUI NÃO HÁ NINGUÉM
SÓ EU, E VOCÊ AO MEU LADO
SERÁ QUE MORTO EU ESTOU?
NÃO SEI, JÁ QUE ME VEJO AQUI DO ALTO
AQUI A VISTA É EMBAÇADA
AO SEU LADO EU VEJO UMA ROSA VERMELHA
BEM VIVA
HOJE, UMA ROSA PRETA EU SOU
BEM MÓRBIDA
MORTE? FINALMENTE MORTO EU ME VEJO
E AGORA VEJO ALGUÉM
ALGUÉM DE LONGOS CABELOS RUIVOS
SEIOS, NÃO VEJO FARTOS,
NEM MUSCULOSOS
ESTA SE INCLINANDO E VAI ME BEIJAR
ENQUANTO ISSO, PERCEBO UMA LUZ SAINDO DE SUAS COSTAS
QUANDO ME PREPARAVA PARA SEUS LÁBIOS BEIJAR
SENTI UM CALOR MISTURADO COM FRIO
ERA A ESSÊNCIA DA MORTE
FINALMENTE COMO MORTO ME ACEITEI
E AGORA MAIS FELIZ ESTOU
SÓ EU, SOMENTE EU E MEU ANJO
E MAIS NINGUÉM.

LEONARDO DUARTE

29 maio 2008

Morte E Vida (Ou vivo-morto e morto-vivo)

O que é a morte para você?

Para muitos é o fim, pra outros o inicio, há alguns que achem que é apenas o meio, meio a que eu não sei, há pessoas que buscam a morte como resposta, caminho para "morrendo, poder viver melhor", outros fogem o máximo possível dela, assim como o vampiro foge da cruz, querendo ser imortal.Imortal, eu já quis ser, desisti, deve ser chato pra caralho ser como Raul Seixas e Paulo Coelho, viver mais de 10 mil anos e saber demais sobre tudo e sobre todos, e ai? o que que você faz com essa sabedoria toda? enfia aonde?Tem aqueles que tentam adiar o maximo, faz inúmeras plásticas e transplantes, reza a lenda, ou melhor, dizem as más línguas que Roberto Marinho com seus 90 e muitos anos ainda mantinha relações sexuais, Viagra, você pensou, não, ele tinha uma "bomba" que quando bombeada, fazia seu órgão funcionar. Eu pergunto: pra quê? já não estava na hora de morrer?Uma coisa que eu detesto, ah Fulano morreu com 36 anos, tão novinho, nem pode aproveitar a vida direito. CARALEO, 36 anos é pouco? não dá para aproveitar a vida? qualquer dia vão dizer: é, morreu jovem 94 anos, nem teve tempo de nada.Pois bem, tem aqueles que já morreram, mas não foram avisados do óbito, e ficam vagando pela terra sem fazer nada de útil, às vezes eu me sinto assim, e tem aqueles que morrem porque resolveram aproveitar demais a vida, e lavá-la ao máximo do limite ao seu alcance, tando ali lado-a-lado com a morte, até que um dia passam para o lado da morte.Eu não sei nem porque eu estou escrevendo isso, de repente esse texto me soou muito mórbido, o blog nasceu hoje, há poucas horas, mas já fala de morte, da sua própria morte talvez, não sei, afinal, nem sei ao certo porque esse blog nasceu!

O que eu vou postar aqui?

Não faço ideia,
não sei a certo nem o porque da criação desse blog, acho que é pra compartilhar minha conturbada e perdida vida com vocês...sei nem se isso vai pra frente, nunca tive blog pessoal, nunca achei graça nisso, mas hoje estava em casa sem fazer porra nenhuma quando me deu vontade de criar um blog para compartilhar minha loucura com vocês, vocês que eu não sei nem se vão visitar, aliás qualquer pessoa que se prese e mesmo que não se prese deve ter algo melhor pra fazer do que visitar esse blog.